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Monitoramento em tempo real da propagação de microfissuras em placas de interconexão de alta densidade por meio da tecnologia de emissão acústica

2025-04-12

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1. Princípios e aplicabilidade da emissão acústica (EA)

A Emissão Acústica detecta ondas de tensão elástica de alta frequência (20 kHz–1 MHz) emitidas durante a deformação ou falha do material. Em placas HDI, a propagação de microfissuras (decorrentes de tensão térmica/mecânica) gera sinais de EA característicos. Principais vantagens:

  • Alta sensibilidade: Detecta iniciação de trincas submicrométricas;

  • Capacidade em tempo real: Monitora a evolução dinâmica de fissuras sem tempo de inatividade;

  • Localização: Matrizes multissensores com algoritmos TDOA alcançam resolução de rachaduras em 3D (precisão de ±2 mm).

2. Projeto do sistema e parâmetros-chave

(1) Configuração do sensor

  • Seleção de sensor:

    • Sensores piezoelétricos de banda larga (por exemplo, PAC R15α, 50–400 kHz);

    • Sensores MEMS miniaturizados (

  • Layout da matriz:

    • Grades ortogonais ou conjuntos de anéis (espaçamento de 10–30 mm) cobrindo zonas críticas (juntas BGA, vias).

(2) Aquisição e pré-processamento de sinais

  • Hardware:

    • DAQ de alta velocidade (≥10 MS/s, faixa dinâmica ≥80 dB);

    • Filtros passa-banda (20–500 kHz) para suprimir ruído de baixa frequência.

  • Supressão de ruído:

    • Sensores de referência para cancelamento de ruído ambiental;

    • Transformadas wavelet para isolar sinais de rachaduras.

(3) Extração e classificação de características

  • Parâmetros-chave: Amplitude, tempo de subida, energia, contagens;

    • Assinaturas de crack: Rajadas de alta amplitude com energia sustentada.

  • Reconhecimento de padrões:

    • Algoritmos SVM/CNN para diferenciar rachaduras de eventos falsos (fibras de estanho, fadiga de solda).

3. Modelos de propagação de fissuras em tempo real

  • Dinâmica de fissuras:

    • Os parâmetros AE (energia cumulativa, taxa de eventos) modelam o crescimento de fissuras (lei de Paris modificada:);

    • A análise de agrupamento identifica os estágios da trinca (iniciação, crescimento estável, fratura instável).

  • Previsão de vida útil:

    • Integre dados FEA e AE para prever limites de RUL e falha.

4. Validação e Calibração

  • Técnicas síncronas:

    • Correlacionar sinais AE com geometria de fissura via DIC ou micro-CT;

    • Monitoramento em tempo real durante o ciclo térmico (-55–125°C, JEDEC).

  • Calibração:

    • Fissuras artificiais (entalhadas a laser) para banco de dados de sinais;

    • Fractografia SEM para confirmar fontes de sinal AE.

5. Desafios e Soluções

  • Desafio 1: Ruído ambiental:

    • Solução: Algoritmos ANC + filtragem multissensor;

  • Desafio 2: Atenuação de sinal em estruturas densas:

    • Solução: Guias de onda ou sensores focados em alta frequência;

  • Desafio 3: Sobreposição de sinais de múltiplas rachaduras:

    • Solução: Separação cega de fontes (por exemplo, ICA).